Jornadas da Cidadania @ FPCEUP (2 e 3 de Março)

Nos dias 2 e 3 de Março, a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto abre as suas portas à Cidadania!

Um leque de convidados de excelência, da vida política, associativa e académica, trazem-nos as suas perspectivas sobre o papel dos grupos cívicos no actual contexto socioeconómico.

Conversaremos sobre os movimentos sociais, associativos, activistas e empreendedores, como actores fundamentais à emergência de um novo paradigma para salvaguardar o modelo social Europeu.

Que visam promover a integração e emancipação social dos cidadãos mais desfavorecidos; o desenvolvimento local sustentado; a organização dos recursos económicos, baseada na redistribuição e reciprocidade; e modelos e instrumentos da governação (mais) cívicos, participativos e inclusivos.

As Jornadas da Cidadania @ FPCEUP são organizadas pelo Núcleo de Estudantes da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (NESFPCEUP) e o Núcleo do Porto dos Activistas do Partido dos Europeus Socialistas (PES Activists Porto).


Dia 2 de Março, sexta-feira

17h00: Apresentação

José Alberto Correia (Director da FPCEUP)


17h45: Sociedade Civil

Ary Ferreira da Cunha (Presidente da SDUP)
Manuel Damas (Presidente da CASA)
Maria José Magalhães (Presidente da UMAR)
Susana Teixeira (PES Activists Porto)


22h30: Democracia Participativa

Álvaro Beleza (Secretariado Nacional do PS)
Ana Gomes (Eurodeputada)
Frederico Guilherme (PES Activists Porto / NES-FPCEUP)


Dia 3 de Março, sábado

11h: Workshop sobre Empreendedorismo, pela JADE Portugal


14h30: Corrupção e Cidadania

João Assunção Ribeiro (Secretariado Nacional do PS)
Manuel dos Santos (Antigo Eurodeputado)
Micael Sousa (Movimento ANTI-Corrupção)
Rui Oliveira (PES Activists Porto)


17h30: Participação Política

André Lopes (PES Activists Porto)
Isabel Menezes (Professora da FPCEUP)
Luísa Salgueiro (Deputada da Assembleia da República)
José Manuel Ribeiro (Presidente do PS Valongo)

A 1ª Noite de Cinema do NES FPCEUP

A actividade da noite de cinema, do dia 9 de Novembro, tinha como objectivo abarcar duas componentes distintas, mas perfeitamente conciliáveis: o entretenimento e a aprendizagem. Mais do que o factor lúdico, alcançado com a visualização do filme, consideramos ter proporcionado um momento de aprendizagem, onde podemos reflectir, explorar e discutir sobre temas da psicologia social, como o conformismo, obediência ao líder, entre outros. Acreditamos ainda que tais temas foram do interesse geral, não se limitando apenas aos alunos da Faculdade.

Todos nós nos gostamos de percepcionar como sujeitos resistentes, no que diz respeito às influências sociais. Acreditamos estar seguros em relação àquilo que são as nossas convicções, e à forma como iremos sempre agir em concordância com estas. No entanto, este era também o caso dos alunos do filme, que acabaram por ceder ao poder do conformismo: aquilo que começou por ser uma experiência mais ou menos ingénua acabou por atingir proporções inesperadas. Os sujeitos empenharam-se por completo na construção do grupo procurando a sua coesão através de algumas tácticas: deram um nome ao grupo, criaram um uniforme, uma imagem e uma saudação. Separadamente, os alunos acreditavam na sua individualidade, mas juntos passaram a viver em função da comunidade, do grupo. O que começou por ser uma ideia tornou-se para eles numa forma de vida, passando a justificar as suas acções por aquilo que acreditavam ser as ideologias que o professor lhes estava a transmitir: Assistimos a uma perda de identidades e a uma massificação.

Se fôssemos perguntar a cada um dos estudantes, antes da experiência, se seria capaz de exercer actos de vandalismo, a grande maioria responderia, provavelmente, que não. No entanto, e no contexto específico daquele grupo, foram capazes de espalhar grafitties pela cidade. Possivelmente fizeram-no pela necessidade de fazer parte de algo, pela pressão dos pares em agir em conformidade, pelo poder do grupo e por terem um objectivo em comum. Podemos ir ainda mais longe e referir a forte influência que poderá ter o desgaste das democracias representativas de nossa época: há uma forte insatisfação política que conjugada com a ausência de valores faz com que muitas vezes os jovens estejam perdidos no mundo e com que sintam fortes inseguranças e incertezas. Estão por isso extremamente vulneráveis para ideologias mais fascistas que envolvem o indivíduo, e lhe dão significância transformando-o num indivíduo inserido num grupo, tornando-o forte e especial e colmatam ainda a necessidade do sujeito de ter limites contra os quais se rebelar e unir.

Vemos no filme, que mesmo os alunos mais tímidos e pouco integrados começam a sentir-se parte de algo, as rivalidades atenuam-se e deixam-se todos levar pelo conforto do totalitarismo, que faz com que não tenham de pensar por eles próprios e se limitem a agir para defender os interesses do grupo. Para além disso, o conformismo torna-se aliciante porque facilita a tarefa do indivíduo de se fundir na sociedade, adoptar as suas normas, de modo a ter a estabilidade que precisa. Não possui identidade, imerge na massa, e consegue assim escapar aos seus problemas e à sua existência complicada, misturando-se ao ambiente que o rodeia.

Esta forma inconsciente de agirmos em conformidade com a sociedade traz-nos uma certa ordem, imprescindível ao nosso quotidiano, que nos ajuda na nossa segurança e sobrevivência. Por outro lado, deixarmo-nos levar pelo conformismo e tomarmos uma atitude demasiado passiva, nem sempre será o mais vantajoso a fazer, pois podemos estar a validar algo, só porque todos os outros o fazem, sem nos preocuparmos com o que será realmente o correcto.

O NES FPCEUP agradece a presença de todos no evento e espera-te para as próximas iniciativas... em breve ;)

Madalena Moreira

DIA 18 de Outubro: Dia Europeu Contra o Tráfico de Seres Humanos

No dia 18 de Outubro de 2011, decorreu uma iniciativa criada pela APF - Associação para o Planeamento da Família, para celebrar o dia internacional da luta contra o tráfico de seres humanos. O evento teve início com intervenções por parte de vários convidados, cujos percursos profissionais se encontram ligados de alguma forma à intervenção e prevenção do tráfico humano, como por exemplo IPSS – Instituições Particulares de Solidariedade Social ou ainda representantes da Polícia Judiciária. Paralelamente ao apelo à sensibilidade das pessoas para esta realidade, o dia europeu da luta contra o tráfico de seres humanos ainda foi preenchido com performances de rua da Associação Justa Crítica e da Re-timbrar e a actuação dos GiraSol e de Slimmy.

O NES FPCEUP esteve presente no evento, dando o seu apoio à causa defendida e, de modo mais lato, lutando por uma sociedade onde a liberdade, a dignidade, a justiça e a solidariedade não seriam meras opções, mas sim direitos fundamentais inabaláveis. Tal como foi referido nas intervenções iniciais, o tráfico de seres humanos não representa simplesmente um problema de ordem criminal, mas sim, representa antes de mais um problema de ordem social, afectando quer as mulheres, quer os homens, quer as crianças, não olhando a meios para reduzir pessoas à escravidão. Tendo em conta esta realidade, uma largada de balões marcou o evento, símbolo da liberdade das pessoas.

De acordo com o Observatório do Tráfico de Seres Humanos (OTSH), organismo do Ministério da Administração Interna, 79 casos de tráfico de pessoas foram confirmados para exploração sexual e laboral, entre 2008 e 2010, 21 dos quais no ano passado. Ainda existem outros objectivos que movem os traficantes de seres humanos, tais como a extracção de órgãos e a adopção de menores. Importa referir que Portugal apresenta uma das taxas mais baixas do tráfico de seres humanos na União Europeia, na medida que mais de 140 mil pessoas por ano são vítimas deste crime na Europa. São dados alarmantes, superiores aos dados registados no tráfico de droga.

O tráfico de seres humanos tem assumido proporções assustadoras, propagando o medo, o sofrimento, a privação da liberdade e da dignidade e sobretudo, rompe com projectos de vida. É fundamental AGIR de forma a pôr fim ao tráfico humano. PARAR COM ESTE CRIME não depende unicamente das forças policiais, mas também de todos nós, do nosso sentido de responsabilidade DENUNCIANDO.

Não ajude a perpetuar o tráfico de seres humanos, DENUNCIE!

NES FPCEUP

Debate sobre o financiamento do ensino superior e o novo regime de atribuição de bolsas de acção social

No dia 15 de Outubro de 2011, o NES ISEP organizou um debate subordinado ao tema do financiamento do ensino superior e do novo regime de atribuição de bolsas de estudo de acção social. O NES FPCEUP marcou presença no evento, deixando mais uma vez um agradecimento pelo convite para participar no debate. De facto, a temática abordada diz respeito a todo e qualquer estudante do ensino superior, sendo que mantermo-nos informados e actualizados sobre as questões que afectam directa como indirectamente a nossa vida académica constitui um direito de que devem usufruir todos os estudantes.

O tema do debate foi explorado de forma muito profunda e abrangente e os estudantes presentes na iniciativa organizada pelo NES ISEP mostraram uma preocupação considerável e uma grande atenção relativamente aos conteúdos alvos de reflexão no debate, estimulando a reflexão colectiva sobre determinadas questões, como por exemplo a necessidade de responsabilizar o aluno para a obtenção do aproveitamento escolar e consequentemente da bolsa de estudo.

A importância do movimento associativo também foi abordada, no sentido de estimular os estudantes do ensino superior em apresentar propostas e alternativas à realidade que vivenciam nos seus respectivos estabelecimentos de ensino.

Os temas apresentados e discutidos pelos convidados no debate, Paulo Neto – Presidente da aeISEP e Mafalda Duarte – secretária nacional da Juventude Socialista com o pelouro do Ensino Superior, bem como pelos restantes participantes, suscitaram dúvidas, curiosidades e perspectivas diversificadas. A partilha de ideias permitiu assim evidenciar que a visão que cada estudante tem sobre o sistema de ensino em geral e sobre o funcionamento do seu estabelecimento de ensino em particular deve ser valorizado.

Não percas a oportunidade de partilhar as tuas opiniões, vontades e preocupações. O NES FPCEUP está à tua espera ;)

* aqui podem consultar o novo regulamento de atribuição de bolsas de estudos a estudantes do ensino superior!

http://www.min-edu.pt/data/comunicados/reg_bolsas_ensinoSuperior.pdf

Conferência sobre a Violência Doméstica

A Violência Doméstica representa uma prática secular, no entanto, só nos anos 80 se tornou um problema social e se evidenciou na agenda política nacional. Ao longo da década de 90, Portugal passou a desenvolver uma resposta para o fenômeno da violência doméstica cada vez mais presente na nossa sociedade, culminando na criação de uma legislação especificamente voltada para as vítimas de violência doméstica, no ano 2000. Desta forma, podemos verificar que os esforços para lutar contra a violência doméstica são ainda muito recentes e insuficientes, nomeadamente quando verificamos que aproximadamente 40 mulheres morrem anualmente no nosso país, na sequência de maus tratos.

Perante este panorama preocupante, a mobilização da nossa comunidade é fundamental, sendo que a sensibilização e a informação são as principais ferramentas para enfrentar este crime predominante no nosso Portugal. Assim, a promoção da sensibilização e do combate à Violência Doméstica representa a primeira causa social pela qual o NES FPCEUP se mobilizou e uniu forças, nomeadamente através da realização de uma marcha contra a violência doméstica (no dia 08 de Outubro de 2011) e de uma conferência subordinada ao mesmo tema, realizada hoje, dia 12 de Outubro, na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. O evento contou com um painel de convidados prestigioso, nomeadamente a Professora Doutora Maria José Magalhães, docente da FPCEUP e Presidente da UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta; a Doutora Marlene Fonseca, representante da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima; bem como as Doutoras Carla Rocha e Liliana Fonte, representantes da ANE – Associação Nacional de Empresárias.

A diversidade e complementaridade do painel de convidados permitiu uma abordagem da violência doméstica sob várias perspectivas, em virtude de experiências e percursos profissionais bem distintos. A violência doméstica foi inicialmente apresentada como um problema social que, apesar da sua existência muito remota, só recentemente adquiriu visibilidade, não constituindo assim um problema do século XXI. Contudo, admitir a existência do exercício de violência no seio familiar manchou, inevitavelmente, a imagem da unidade “Família”, a qual acabou por se “fechar” ao resto do mundo, dificultando assim a identificação das pessoas realmente perpetradoras dos maus tratos e as suas vítimas. O testemunho prestado pela Professora Doutora Maria José Magalhães transportou o público para outra realidade que muitas vezes as vítimas de violência vivenciam - a revitimização ou ainda a vitimação secundária - na sequência do atendimento desfavorável proporcionado pelos profissionais que trabalham junto das vítimas.

Ainda foi possível perspectivar a violência doméstica como um fenómeno que diz muito sobre si mesmo por meio de números. De facto, a apresentação do trabalho desenvolvido pela APAV permitiu revelar o predomínio da violência doméstica no nosso país. Em 2010 a APAV assinalou 16 972 factos criminosos, cujos 13 866 (81,7%) dizem respeito a crimes de violência doméstica. Tendo em consideração esses dados assustadores e de acordo com a visão apresentada pela Doutora Marlene Fonseca, proporcionar apoio às vítimas constitui uma acção necessária e fundamental. Esforços consideráveis foram empreendidos nesse domínio, nomeadamente através da disseminação de unidades de apoio à vítimas por todo o território português.

Finalmente, uma terceira visão sobre o tema foi sustentada pelo percurso profissional das Doutoras Carla Rocha e Liliana Fonte na ANE. Ao desenvolver um projecto de informação, sensibilização e prevenção da violência doméstica nas escolas de ensino básico e secundário, as situações de violência apresentadas aos alunos acabaram por revelar ser o espelho daquilo que muitas crianças vivenciam em casa, junto dos pais, ou ainda nos seus próprios relacionamentos íntimos. A violência no namoro como fenómeno emergente da nossa sociedade actual constituiu numa das conclusões decorrentes do trabalho de sensibilização realizado junto dos mais novos. Desta forma, promover a reflexão dos jovens, bem como a sua sensibilização sobre o exercício da violência nos relacionamentos íntimos é um dos objectivos contemplados pela acção da ANE. A violência doméstica não tem início no casamento, manifestando-se já no namoro, pelo que a prevenção e sensibilização dos jovens é o primeiro passo para combater este fenómeno e finalmente conquistarmos uma vida sem violência!

Para terminar, o NES FPCEUP apela à responsabilidade cívica, à solidariedade e à sensibilidade de cada um para denunciar toda e qualquer situação de violência. A violência doméstica é um crime público, estando nas mãos de cada um de nós lutar contra esse crime, para tal basta apresentar queixa/ denúncia em qualquer posto da PSP, GNR, Polícia Judiciária, Ministério Público, dirigir-se ao Instituto de Medicina Legal, ou ainda via internet através do Sistema de Queixa Electrónica.

O NES FPCEUP espera por ti nas próximas iniciativas. Fica atento ;)

Plenário de Militantes do PS | Distrito do Porto

No dia 08 de Outubro de 2011, uma vez terminada a marcha contra a violência doméstica, o Núcleo de Estudantes Socialistas da FPCEUP também se mobilizou para o Plenário de Militantes do PS, na Federação do Porto. O evento contou com a presença do secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, o qual demonstrou uma atenção indiscutível às intervenções dos militantes. A modernização do partido constituiu o lema da reunião plenária, na qual houve espaço para a partilha de ideias e inquietações por parte dos militantes, aos quais o secretário-geral foi fielmente responsivo.

A partilha de opiniões e preocupações é fundamental em toda e qualquer esfera das nossas vidas, quer a nível académico, social, cultural como político.

O NES FPCEUP proporciona-te o espaço necessário para tal ;)

Marcha Contra a Violência Doméstica (08-10-2011)

No dia 08 de Outubro de 2011, o Núcleo de Estudantes Socialistas recém-criado na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (NES FPCEUP), realizou a sua primeira iniciativa, associando-se formalmente à organização da marcha contra a violência doméstica, que teve início na Praça da República. O organizador do evento, Tiago Landreiras, aceitou o apoio do NES FPCEUP, no que diz respeito à realização de contactos institucionais, bem como à organização e divulgação da iniciativa. O NES FPCEUP ainda redigiu um manifesto, permitindo fornecer informações sobre as proporções que a violência doméstica tem tomado no nosso país, apelar ao sentido de responsabilidade de todos os membros da nossa sociedade, promovendo a denúncia, bem como permitiu delinear os objectivos subjacentes à conceptualização e realização da marcha.

Uma multidão considerável mobilizou-se desde a Praça da República até a Praça D. João I, manifestando energia e um grande envolvimento na causa defendida, nomeadamente erguendo cartazes alusivos aos pensamentos e sentimentos de cada um relativamente à violência doméstica, um crime que prevalece no nosso Portugal. Realça-se que o apoio de associações tais como a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e a Associação Nacional de Empresárias (ANE) foi fundamental, nomeadamente no que toca ao esclarecimento de todos os participantes da marcha sobre a violência doméstica em geral e o papel das associações neste domínio em particular.

Uma vez a marcha terminada, decorreu um colóquio sobre a causa defendida, na Praça D. João I, dando espaço às associações presentes para fornecerem informações sobre os serviços prestados, a natureza dos pedidos efetuados às instituições, bem como o tipo de resposta proporcionado. O colóquio permitiu também dar voz a qualquer participante da marcha para promover a partilha de experiências e pensamentos, tendo sido notório o envolvimento das pessoas. O NES FPCEUP realizou uma intervenção essencialmente focalizada no potencial detido por todo e qualquer membro da nossa sociedade para ajudar a combater a violência doméstica. O apelo à atenção e sensibilidade dos nossos cidadãos para com as vítimas de violência doméstica, bem como à denúncia de toda e qualquer situação de violência foram as palavras de ordem do NES FPCEUP no evento.

Uma homenagem à Doutora Teresa Rosmaninho, activista dos direitos das mulheres, a qual faleceu no dia 25 de Setembro de 2011, marcou o encerramento da marcha.

O NES FPCEUP espera por ti nas próximas iniciativas.